Quando decidimos ir a
Paris com 2 petits tínhamos certo que alugaríamos um apartamento.
Consideramos que as crianças precisariam de espaço para brincar e
que precisaríamos preparar alguma comidinha para eles.
Fomos em 4 adultos e 2
crianças menores de 3 anos. Começou a busca pelo apartamento. No
Homelidays e Airbnb tinham opções muito legais e preços variados.
Estabelecemos critério
como 2 banheiros completos(raro), andar baixo(muitos não tem
elevador), próximo ao metro, farmácia e mercado. Depois
restringimos o preço e as opções caíram bastante.
Finalmente encontramos um
apartamento que não imaginamos que seria tão perfeito. Foi um
presente de Deus! Tinha tudo que precisávamos.
A 50m tinha metro/RER, farmácia, mercado, boulangerie de portugueses, restaurantes e ainda o lindo Jardin de Luxemburgo.
O dia a dia
A partir das 7 da manhã iamos despertando. Alguém ia a boulangerie e voltava com croissants deliciosos e alguma dica do dia da portuguesa simpática.
Todos tomavamos banho e o último ficava com o banho frio. Arrumavamos as mochilas (4!). Meninas maquiadas e meninos agasalhados saíamos!
Estação Port Royal! Aí iamos nós! Essa estação tinha acessibilidade. Ótimo para nós que tínhamos um carrinho de bebê. Mapa na mão para pensar na estação que nos daria a aventura do dia.
Chegando ao destino sempre tinha uma criança com fome, fralda para trocar e assim íamos nos organizando e curtindo o dia.
Entre obras de arte, arquiteturas, frio, chuva, cochilos, sobe e desce de escadas, fraldas, brincadeiras, comidinhas e muita alegria passávamos o dia.
As 18h museus e parquinhos fecham. Nos prepararavamos para o regresso ao lar, a casa de Paris, como dizia o Davi.
Aproveitavamos para olhar a cidade, para passar no mercado, tomar um lanche e pegar o metro. Fomos na primeira quinzena de maio e escurecia após as 21h. O cansaço já tomava conta.
Quando finalmente chegavamos na “casa de Paris” alguém ia no mercado do simpático e apelidado de “Bon Soir”, outro cuidava dos meninos, eles podiam brincar um pouco, outro baixava as fotos para atualizar a família, outro lavava roupa (muito bom ter lava/seca na viagem com criança), comiamos, filminho e capotávamos.
Como foi o processo de
locação
Escolhido
o apartamento, fizemos contato com a proprietária e com as dúvidas
tiradas, fizemos a entrada do valor.
Depois
a proprietária mandou a carta de proprietário da residencia, um
documento que comprovava a propriedade.
Mas
tivemos um susto! Pois a proprietária sempre atenciosa começou a
não responder os e-mails próximo a ida. Comecei a pesquisar sobre
os golpes existentes. Tinha mandado 50% do valor, o que me arrependi
depois. Não tinha noção dessa maldade. Na véspera da viagem
comecei a ver opções de hotel e contato com outros apartamentos com
medo de chegarmos lá e não encontrarmos a nossa “casa de Paris”.
Então fiz o cadastro no site com os dados da minha irmã e apareceu
um número de telefone da proprietária, meu marido ligou, caiu na
caixa postal, ele deixou recado e no mesmo minuto ela respondeu
dizendo que estava tudo bem!
A
essa altura já tinhamos contratado um serviço de transfer de
brasileiros para em caso de chegarmos lá e o apartamento ser fake,
termos um apoio para encaminhar a gente para algum lugar! Até então
sabíamos que “na França ninguém fala inglês”, que “não são
receptivos” e estávamos chegando com 2 petits. Mitos destruídos!!
Chegamos lá e
estava a nossa espera a proprietária e o nosso lindo apartamento.
Pelo que entendi
no Airbnb você não precisa fazer depósitos prévios o que dá uma
segurança a mais nos golpes.
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